Sinto as tuas formas
É na forma e nas cores
Que sinto a poesia
Sinto música, o dom
do modelo
É na forma e nos odores
Que sinto a magia
Sinto melodia, sinto
os amores
É na forma do doce
caramelo
Que sinto a fome, nos
belos sabores
Sinto a poesia, como
te sinto a ti
Sinto a vulva que me
conquista
É na forma das tuas
curvas
Que sinto a alma do
artista
É na forma do corpo
sagrado,
que tu me alteras e o
olhar me turvas
É na forma do desejo,
que tu me inflamas
Sinto o estoirar num
corpo apaixonado
É na forma enigmática,
como tu me chamas
Sinto a poesia, como
sinto quando te vi
Na forma, no jeito,
no espaço
Que sinto, quero, e
te peço
É na forma incurável
de um abraço
Que te sinto, te
espero e não te esqueço
José Alberto Sá
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