O teu
veneno…
Sem dúvida,
que sinto o libertar
da serpente
Sem dúvida
que te imagino no serpentear
E sem
explicação ser surpreendente
Por não ter
dúvida, que nesse deslizar te consigo amar
Meu veneno…
Meu silvar
atraente de uma língua sedenta
Serpente erguida
no reflexo do espelho
O brilho de
um sol que és tu
Meu veneno…
O elixir de
um coração que não aguenta
Serpente
corada pelo calor, rosto vermelho
O brilho de
um sol, corpo nu
Meu veneno…
Que à minha
vontade se aparenta
… Sem
dúvida, que sou teu sósia no amor
Sem dúvida,
que te converteste em flor
Até consigo
sentir o teu cheiro
Serpenteando
sem dúvida, pelo teu corpo pioneiro
Meu veneno…
Que amo, que
não me deixa só
Que adoro e
ao qual sou imune
Meu veneno…
Que desejo
sentir dilacerar sem dó
O amor que
sinto por ti e ao qual não estou impune
… Sem
dúvida, que és a superfície da origem
Do olhar
único que te faço e tu não esqueces
Sem dúvida,
que és para mim a virgem
Meu veneno…
Que sem
dúvida me envenena
Sinto-me teu
envenenado
Sou sem
dúvida o que na pele vale a pena
Sem dúvida uma
mudança, na pele de um apaixonado
José Alberto
Sá
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