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quarta-feira, 15 de maio de 2013

É tão impossível! Mas...


É tão impossível! Mas…

É impossível não te amar
Basta-me olhar os teus dedos
Finos, doces… Sem preço
É tão impossível!
Que sempre que te vejo… Sinto o mar
Que sempre que te falo… Fogem-me os medos
Que sempre que te toco… Estremeço

É tão impossível não te olhar
Basta-me sentir o teu sorriso
Belo, sedutor… Branco neve
É tão impossível!
Que sempre que te sonho… Imagino o luar
Que sempre que te respiro… Sou o paraíso
Que sempre que te pego… Sinto-me leve

É tão impossível não te levar
Basta-me caminhar a teu lado
E sou o homem mais feliz
És tão pura, tão meiga, tão bela
É tão impossível!
Que sempre que te beijo… És rebuçado
Sempre que escreves... És a melodia do giz
E hoje és a vida da minha janela
Amanhã quem sabe… O impossível
Se torne imprescindível, como no jardim a flor
É tão impossível!
Que me apetece calar… Ou mesmo fugir
Mas seja como for
Serás sempre o meu possível amor
Não vou desistir

José Alberto Sá

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