A obra prima
Teço uma obra na minha pele
O teu corpo nela despido
Unidos e tecidos na mesma tela, o mesmo pincel
Unidos, na soma... Um querer, um gemido
És linda...
Teço o teu corpo, obra prima
Quero nesta obra desfrutar
Impossível não ter as mãos húmidas,
pelo óleo dos suores da tua rima
Sim da tua rima...
Ou não sabes que és poesia
Ou não sabes que sabes voar,
nas húmidas cores da magia
Tenho o meu coração acelerado
Pela concordância do que vejo
Um corpo comigo deitado
Abraços loucos, sussurros... Desejo
Exagero na performance feminina
Exagero sempre, porque sempre quero mais
Teço pela virtude da infância
Deslizantes olhares em ti menina
Teço e peço o tesouro escondido...
Sentir os teus ais
Sentir o oculto colo, teu ventre
Onde sinto o fluído, a fragrância
Quero-te, adoro-te, amo-te...
Desejo-te sempre
E sempre sem distância
José Alberto Sá
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