Em meu nome
Em meu nome
acontece o sonho
Consigo
traduzir o amor
Palavras de
prazer, de uma boca apetecível
Ponho…
Ponho na
vontade da boca o beijo da flor
E suspenso, abraço
com mãos do inesquecível
Em meu nome
acontece a realidade
O apalpar
invisível na escultura do teu corpo
Palavras
esculpidas num sopro
Num beijo
luminoso, por onde trepa a verdade
E ao fechar
a janela, deixo de ver
De sentir
Em meu nome
acontece o estremecer
Consigo
emergir
Em meu nome
fico de olhos submersos no mel
Por entre
teu ventre
E me cego
pela cera que sinto na boca
Não falo…
Trepo… rasgo… Tudo se sente
Voz rouca
Gemido
translúcido, seiva do meu papel
Mãos
ondulando pelas vértebras da malicia
Consigo
soltar gotas de saliva
Um deslizar
de língua com perícia
E me entrego…
Reabro-me pela intriga
Em meu nome
acontece o episódio do despir
Intransponível
ingenuidade aos olhos
Sôfrego
escrever, palavras aos molhos
Onde me
entrego a sorrir…
Consigo
soltar aromas em texto
Num texto
abstracto, sem pensar
Imenso texto
onde nunca quis desabafar
Que o meu
sonho é escrever e amar
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