Desenho de
ti
Não quero
ser violento
Quero uma
folha branca
O bailado do
mar, a frescura do vento
Um lápis com
traços meus… Mente franca
Quero a
liberdade na cela do teu corpo
Quero desenhar
E o ser
violento é o coração onde me prendes
É o querer
traçar
As conversas
que não entendes
Hoje vou
desenhar a cabeça de um fósforo
Acendo…
Ela arde no
vermelhão da louca chama
Uma
violência que não entendo
No desenho
teu, és o lápis que derrama
Que se
desfaz pelo que vi
Teus braços
são a necessidade do traço
Somente
traçarei o perfume que nasce de ti
Teu ventre a
violência da luz
O fósforo se
apaga, não sei como faço
É violento no
papel, as curva tuas… Algo seduz
Traço…
Acendo…
Faço…
Entendo…
Teu desenho
no papel por onde deslizo
E sem aviso
Bailo mais
uma vez sobre o mar
Refresco-me
mais uma vez ao vento
Desenho para
te levar
Num desenho
de ciúme violento
Porque te
amo ao deslizar
Porque te
amo ao colorir
No papel a
violência é por te amar
José Alberto
Sá
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