À
NOITE
Bruscamente,
descendo, a noite veio
Uma
agonia que entrava em meu coração
O
dia tinha partido, a noite era o anseio
O
desejo de um sol que habita o meu coração
Tristemente
via a vida passar... Passar por mim
Sem
alegria, num coração prisioneiro
Como
uma luz fundida, na tristeza do seu fim
Uma
flor perdida no chão frio, sem canteiro
A
vida sem ti, sem tua luz é vazia
Oca
sem valor, sem existência
Perdido
na noite rezei... Pedi alegria
Uma
voz me falou e me pediu paciência
A
dor passou, a luz me aqueceu, algo existia
Aquela
voz, aquela luz, eras tu na minha essência
José
Alberto Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.