O poeta de Espinho
Só quero ser
poeta!
Deixem-me...
A voz é minha, da
palavra a minha caneta
Deixem-me ser
poeta!
Mais rouco não
fico por declamar
Só quero que me
deixem sentir
O vento que me vem
buscar
O sol que me vem
cobrir
Deixem-me...
Só quero ser poeta!
Não sou a obra
megalómana
Não sou o grito
sem voz, sem garganta
Só quero ser
poeta!
Levar amor... E
amar as flores de Anta
Só quero caminhar
Deixem-me a porta
aberta
Só quero ser
poeta!
Já não conto os
paralelos da estrada
As avenidas não me
ouvem
Só quero ser
poeta!
Mais nada...
Espinho...
Deixa-me ser poeta, falar de ti
O mar, as
gaivotas, voam na minha caneta
Tenho orgulho de
ti...
Eu... Só quero ser
poeta!
José Alberto Sá
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