O banho
Gostava que
te calar,
com um beijo.
Lavar-te com
fragrância de limonete
Secar-te com
um corpo,
em louco
desejo.
Fazer-te
sentir perfumada,
ser eu o
sabonete
Gostava de
no banho te algemar
Amarrar-te
num corpo,
coberto de
humidade
Fazer-te gemer
e ao mesmo tempo sufocar
Pelo calar,
num beijo de
línguas em liberdade
Gostava de
contigo sentir a água correr
Lavar-te com
sais de banho,
pétalas de
rosa
Morangos
saboreados em bocas,
corpos a derreter
Numa taça de
champanhe,
essência
viscosa.
Depois do
banho poderias falar
Minha boca
te deixaria respirar
Meu corpo se
separaria do teu
Teu corpo
deixaria repousar,
para te
poder observar
E bailar no
teu corpo que é meu
Pedia-te que
fosses rápida no vestir
Meus olhos
cegam pela tua beleza
Lábios, olhos
e um corpo a sorrir
Iria dar
novamente ao amor, outro banho
José Alberto
Sá
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