Doido ou maluco
amo a poesia
Sou um prisioneiro
da poesia
Uma mania...
Tal como na prosa
Uma teimosia em
tudo vaidosa
Telepatia, quando
me apetece,
gritar para que o
chão trema
Talvez valha a
pena
Dizer palavras que
por vezes não quero
Palavras saídas de
alguém sincero
Mas doido...
Doido por poesia
Sou um destemido
sem alergia
Pela dança da
letra
Uma arrelia
Que amo sem pressa
Dançando de papel
e caneta
Sozinho para vocês
Mas...
Sou doido...
Tarado talvez
A tal ponto que
imagino lá fora
Os carros devorando
a estrada
Os prédios
gritantes de gente
Não dou por nada!
Sou o inquieto de
toque dormente
De caneta na
mão... Somente
Somente sou doido
Por anjos escritos
na minha página...
Aleluia
Imagino mil candeias
ligadas na lua
Imagino rios de
tinta na minha mente
Nua! Sim nua!
Assim vejo...
Palavras em sintonia
Porque amo a
poesia
Sou doido pela
noite
Maluco por ela, durante
o dia
José Alberto Sá
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