CRISE
Sim... A ti...
Aponto o dedo
Sem medo
Ao mundo vestido
Que me quer ver nu
Sim... Tu...
Tu que me despes
sem dó
A roupa que já não
trago
Sim... Tu...
Que sem ter corda
apertas com nó
Na forca do
desespero... carago!
Sim... A ti...
Força que não conheço
Mal que não mereço
Mas que todos os
dias me sorri
Sim... Tu...
Vergonha de cara
destapada
Tranquilidade
moribunda
Vergonha não
tenho, por não ter nada
Tranquilo não
estou,
porque o mundo se
afunda
Sim... A ti...
Reles falar sem
respeito
Cego com olhos de
desprezo
Sim... Tu...
És o medo com que
me deito
Feliz eu em amor
Triste numa vida
de teso
Sim... Tu...
Diabos sem céu
Política de gente
louca
Calem a boca
E sejam homens
honestos... Como eu
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