Caminho na
estrada de corpo em brasa
Revoltas
sonhadas, no leito sem casa
Caminho
descalço nos pés da loucura
Encontros
desmarcados, cancela do medo
Perdidos e
destemidos fogos sem fumo
Caminho de
tortulhos venenosos, meu enredo
Azimute sem
bússola no caminho sem rumo
Eis o
caminho onde me encontro
Flores
murchas plantadas na berma
Caminho onde
cavalgo na sela que monto
Sou um ser
embriagado por ti, à luz da taberna
Brilho nos
olhos na procura de qualquer ponto
Saída do
fogo, espero por ti, minha lanterna
José Alberto
Sá
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