Gato vadio
E o gato
vadio
Era eu!
Percorria a
noite
Os tempos de
frio
Os dias sem
céu
E o gato
vadio
Dormia ao
relento
À chuva, ao
vento
Um gato
vadio
Contava as
estrelas
Namorava a
lua
E o gato
vadio
Sem fala,
sem pio
Miava na rua
Olhando para
elas
As gatas
vadias
Noites sem
pudor
Loucas
iguarias
Sombras do
amor
E o gato
vadio
Rasgava as
entranhas
Com unhas
tamanhas
No meu
ronronar
O gato vadio
Era eu…
Vestido de
céu
À luz o luar…
Um gato
vadio
…
Hoje sou o
mesmo vadio
Igual ao de
ontem, o mesmo fato
Crescido e
mais cansado
Mas ainda o
mesmo gato…
José Alberto
Sá
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