Temperaturas
Dez graus,
temperatura do teu cabelo
Teu pescoço
estava mais quente
Senti nos
lábios o sabor de caramelo
Sabor quase
derretido
Vinte e
cinco graus, o termómetro não mente
E o meu
lábio sente
Um corpo
apetecido
Teus ombros
mornos
Vinte graus talvez
O calor dos
contornos
Quando
beijei, um ombro de cada vez
Senti o sol
e tirei a camisa
Teus seios
libertavam calor
Beijei-os
sentindo os graus na pele lisa
Suava por
mais um botão, saído da casa
Trinta graus
medidos na intensidade
De um calor tórrido
saído de tua brasa
Da tua
nudez, da tua humidade
Amamo-nos
ali despidos do frio
Amamo-nos
ali sem pudor
Graus
positivos, suores, correntes de um rio
Amamo-nos
ali, num louco amor
Depois de um
banho
Continuou a
temperatura
Graus de
amor sem ter tamanho
Amor, calor
e mente pura
José Alberto
Sá
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