Quando a
noite se acende
Quando não
durmo
Somente vejo
o escuro
Cada pensar
o seu turno
O cavalgar
para além de um muro
De olhos
abertos, nada vejo
Sinto-me um
cego perdido nas cores
Imagino o
sabor de um beijo
O sol, a
lua, as flores
O teto do
meu quarto é o céu
Estrelas
ausentes
Somente o
tic-tac do meu coração
A magia do
que é meu
As saudades
estão presentes
A tua
ausência, a minha visão
Hoje senti
que não estava sozinho
No escuro a
porta se moveu
Rangeu um
pouquinho
Um barulho,
uma sombra,
o corpo teu
O lençol,
alguém o puxou para trás
Minha nudez
se mostrou
Se misturou
com a tua
Quando não
durmo, tanto faz
Sou a pele
despida, na tua pele nua
Somente
quero sentir aquele que sou
E tu? Que
hoje vieste
Me deste
todo o teu amor, o teu querer
Quando não
durmo,
Hoje
consegui adormecer
José Alberto
Sá
lindo...poeta .a diferemça mágica do luar.bjinho
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