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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Cada dia que passa


Cada dia que passa

Lama de cor pestilenta
Mosquitos de negro vestir
Agulhas na língua pimenta
Ao meu governo o meu cuspir

Roubo em saco roto, migalha
Arrogância em voz fina e mesclada
Rosto sem cor que o mundo atrapalha
Governantes em rodopio e a vida parada

Ladrões do pobre e do cobre
Bocas com sapos em palavras
Política do pedido, que nada sobre

Razia de colheitas das terras que lavras
Podridão da mentira quando nobre
Nojo meu, do poder quando me cravas

José Alberto Sá

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