Escrevia…
Mas não sobre ti, não o queria
Comecei por escrever nas linhas da rua
Traços de uma palavra nua
E parecias-me tu
Continuei a escrever
Palavras em poesia
E em tudo que fazia me parecia
Um traço nu
Teu corpo sempre a aparecer
Continuei a escrever suavemente
Tudo que me saía da mente
Eram palavras virgens numa linha crua
Traçadas numa luz… Igual à lua
Tu… Em tudo aparecias, estavas ali
Continuei e escrevi
Amor, tu estás sempre presente
Não consigo escrever sem que lá estejas
As palavras nascem como semente
Nascem no amor como desejas
E escrevo para que vejas
Que não consigo viver sem te ter
Escrevo mil palavras, para um amor que desejo
Todas escritas com vontade de te ver
Gravadas no meu papel como num beijo
Escrevo tremendo comovido
Escrevo palavras sentidas
Num caderno preenchido
Por um amor sem medidas
José Alberto Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.