Quero despir-te
Sinto a viscosidade,
de um diospiro
Corpo mitral e angelical
Pele de louca tonalidade
Diospiro sem casca... Apetitoso
Carne... Meu pecado mortal
Milímetro em milímetro, um suspiro
Um dedo que desliza
Um olhar que paralisa
Um diospiro cremoso
Corpo macio, com pele... Ou sem
Cor do fogo quando brasa
Ardente e sedento quando se tem,
um diospiro no corpo que arrasa
Na vontade de alguém
Quero comer-te no meu sorrir
Quero-te somente despir
Quero sentir o rasgar da pele nua
Caída no chão
Te seguro cremosa polpa no espreitar da lua
Como quem segura um coração
E sente o seu pulsar
O seu sangue brilhante
No meu mordiscar
Ser num instante
Simplesmente doce e puro
O despir de um diospiro... Maduro
José Alberto Sá
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