Colossal sentir de areia
Quando me deito
Deslizamentos no tirar da meia
Perna torneada e aperto no peito
Diamante cravejado pelo sol
Pedra preciosa do meu mar
Colossal…
Apetitosa no abrir do girassol
Roliços movimentos de amar
Navego nas ondas da imaginação
Nas areias de um mar sequioso
Perna sem meia, provocante liga
Na delícia de uma canção
Meu mar teimoso
Mar provocante… Eu que o diga
Branco… Sim branco como a neve
A cor do triângulo, momento astuto
Perna entreaberta, que espreito ao de leve
E me faz desejar o escondido fruto
São as areias movediças
Escorregadias seivas do pecado
São mares e marés que me atiças
O apetite voraz do meu outro lado
Juntos rebolamos sobre as dunas
Mergulhamos nas vontades do amar
As ondas nos abraçaram em plumas
Levitamos no céu, na terra e no mar
José Alberto Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.