Silenciaste-me
Sinto as olheiras
Noites mal dormidas
De lágrimas prenunciadoras,
em nada lisonjeiras
Somente feridas
Das palavras destruidoras
Silêncio… Me pediste
Agora espero
Silêncio de rosto triste
O silenciar que não quero
O teu mar de ondas e caravelas
Se tornou calmaria
Silêncio teu,
palavras mais belas
Silêncio meu, maresia
Sentia-te como se fosses o meu espelho
Eras no meu mar, a sereia
Silenciaste-me aquele beijo,
que não dei no lábio vermelho
Silenciaste-me o sangue em minha veia
Silêncio onde te espero
Sinto tua falta, teu sorriso
Liga para mim, te quero
Fala para mim, preciso
José Alberto Sá
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