Realidade
Mundo de corpos moribundos
Mundo sem respeito
Mundo sem fundos
Mundo sem berço, onde me deito
Terrível ansiedade e irritação
Poder monetário
Sem sensibilidade, sem coração
Corpos abandonados pelo poder… Otário
Todos sabem mandar, nada se realiza
Todos sabem governar
Mas ninguém suaviza
O mundo do meu amar
Mundo de material
Mundo de superioridade
Mundo animal
Não minto… É verdade
Cheira-me a podre, a porcaria
Putrefacção provocada
Num mundo sem harmonia
Um mundo em derrocada
Tempestades, furacões
Tremores e calamidades
São vozes de mil razões
Na revolta das atrocidades
Vozes de Deus revoltado
De um mundo sem regras, sem amor
Vozes de alguém preocupado
Com a injustiça, com a dor
Amo a vida, me ensinaram
Respeitar, trabalhar e amar
Abraço o meu mundo, que assaltaram
Simplesmente para nos roubar
Não tenho dinheiro
Isso não levaram
Só tenho amor… Amor verdadeiro
Isso rejeitaram
Nada mais tenho para dar ao mundo
Só respeito, amizade e minha vontade
Luto para que não me vá ao fundo
Luto pela minha liberdade
Neste mundo!
José Alberto Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.