Uma janela para o mar
Janela que dás para o mar
Vidraça branquinha
De transparente luar
Janela de mil segredos
Dos que ninguém adivinha
Quantos pecados e medos
Quanto amor, tu miraste
Tu gravaste.
De linda guarnição de madeira
Com verniz velho e gasto
Quanto abraço se deu à tua beira
Quanto amor, foi o meu pasto
Conta-me as tuas lindas visões
Fala-me de tuas memórias
Dos poemas, das canções
e das minhas lindas histórias.
Contas as ondas do mar
O vai e vem da maresia, seu odor
Guardas em ti, tanto amar
Como me guardo, em tanto amor
Meus braços te abrem como asas,
para que possas voar.
No mar mergulhar
e apagar os teus segredos
Como se fossem brasas,
do fogo do meu amar.
José Alberto Sá
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