Pomba
Pomba branca de penas algodão
Poisaste na minha janela
Corri e estiquei minha mão
Para tocar-te menina bela
No parapeito de pedra vieste cantar
Cucurru de lindo falar
O sol começara a nascer
Bendita pomba de neve
Que me quiseste aparecer
E onde meu coração não se conteve
És autonomia e a espontaneidade
És a força da paz e esperança
És o símbolo da liberdade
És a beleza em toda pujança
Tens um voar de súbito vendaval
Tens a pureza das águas suaves
És o correio do nosso Portugal
A rainha das nossas aves
Pomba, ave de recordações
No dilúvio de Noé, trouxeste um ramo
Anunciando a terra e emoções
A liberdade do ser humano
José Alberto Sá
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