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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Casa, não casa

Casa, não casa

Tinhas uma flor amarela
O sol em tua mão
Beliscavas as suas pétalas, arrancando-as
Mordias as suas pétalas, devorando-as
E eu sentia em meu coração
O sol que na boca tinhas
em forma de uma flor
Era o casa, não casa, era o jogo
de promessas que eram minhas
Quando dizias sim ou dizias não,
ao nosso amor.
Casa, dizias tu e sorrias
Não casa, pensavas tu ser mentira
No chão caíam as pétalas e tu sofrias
Na esperança de um fim com alegria
Casa, não casa, continuavas
Ansiosa e convencida
Que as pétalas que roubavas
Te dariam boa vida
Casa, não casa é brincadeira
Casa, não casa é o teu jogo, tua vontade
Casar é ser responsável, outra barreira
É ter as pétalas na flor, amar de verdade
Casa, não casa, vi teu sorrir
Correu bem… o jogo teu
Pétala a pétala para descobrir
Que o teu amor, também é meu.
O sol brilhou na tua mão
Roubaste as pétalas, da bela flor
As margaridas são o que são
Eu e tu somos amor.

José Alberto Sá

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