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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Lembrei-me

Lembrei-me

Lembrei-me…não consigo esquecer!
O frio que sinto é o teu calor que se ausentou
Lembrei-me do nosso momento…nosso viver
Num coração meu, que sempre lutou,
minha paixão.
Estava escuro, faltava-me luz
Sereno estava, eu já não sorria
O sol que tapado estava… já não reluzia.
Anunciava o meu dia, minha cruz…eu rezava,
mais uma oração.
Lembrei-me que estava só
Lembrei-me que me faltavas
Eras o milho que não mói
…por falta de mó.
Tortura da minha voz, que te chama sem palavras
…mas que me dói!
Loucura da minha mente ferida…
Tua ausência.
Lembrei-me de que nada sou…
Persistência.
Lembrei-me de que já não vou…
embalar em braços teus…querida.
És o milho que não dá pão…farelo
Lembrei-me da tua voz…suave
Do macio que seria teu cabelo
Lembrei-me do beijo…minha clave
Lembrei-me do beijo… com que sonhei
Lembrei-me como seria bom para nós,
a amizade que não restou…eu sei.
E lembrei-me de te dizer
Que te amo…aqui estou
Meu sofrer…
Lembrei-me que só tu serias
Lembrei-me que só eu sou
Que tu és o milho que não moeu
e a mó que te falta e não morreu.
Sou eu.

José Alberto Sá

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