OLHAVA-TE
Olhava-te na minha imaginação
e por várias vezes parava o olhar.
Segundos de pura concentração
a minha íris amava o teu mar.
Olhava-te em contornos macios
branca eu te via.
O sangue alterava em correrias e pulos
e sentia arrepios.., eu queria.
Olhava-te e me deliciava…, linda e pura.
Meus olhos nem pestanejavam
eu sabia…, serias bem vinda
te tocaria se ali estivesses.
Todos os sentidos latejavam…,eu merecia.
Olhava-te com e sem pecado
eras ali aos meus olhos, menina frágil
peça de cristal, diamante.
Olhava-te amarrado, em raios de luz
e não conseguia desviar o olhar.
Algodão doce, sentia-te respirar,
corpo ondulante, onde se imagina rastejar.
Olhava-te a todo o instante
aromatizavas o meu sorriso
caramelizavas o meu sonhar.
Sentia vontade de te ter… preciso
e de olhos fixos, não estava a aguentar.
Olhava-te e sentia-te, no meu coração.
Olhava-te e respirava, o teu perfume.
Olhava-te e mesmo sendo imaginação,
desci desfiladeiros, subi ao cume.
Era ali toda minha, perfeita
Era para mim a minha vida
Era intocável eu percebi
Era deusa do meu coração, que não rejeita
Linda de encantar, como nunca vi.
Olhava-te e a minha íris te gravou.
Olhava-te e meu coração te amou.
Olhava-te e eu me apaixonei.
Olhava-te sabendo quem és, sabendo quem sou.
Olhava-te para te ter…, mas…
como não sei…
Se hoje sou homem por te sonhar,
amanhã por te ter, serei rei.
José Alberto Sá
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