De ti minha mãe
Cravam-se diante de ti os olhos
És o jardim da minha íris
Tudo és em glória o vento que oiço
No branco dos cantos aos folhos
Onde os olhos choram descalços
Cravam-se diante de ti meu ventre
És o amor da minha visão
Tudo és em glória do tempo em baloiço
No negro do bater do meu coração
Onde cada batida
é saudade, unicamente
José Alberto Sá
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