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sábado, 11 de abril de 2020

De ti minha mãe...


De ti minha mãe



Cravam-se diante de ti os olhos

És o jardim da minha íris

Tudo és em glória o vento que oiço

No branco dos cantos aos folhos

Onde os olhos choram descalços

Cravam-se diante de ti meu ventre

És o amor da minha visão

Tudo és em glória do tempo em baloiço

No negro do bater do meu coração

Onde cada batida

é saudade, unicamente



José Alberto Sá

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