Amontoados
São
sapatos amontoados,
no
tapete do meu quarto… São quatro
Uma
jóia no pescoço, doce tatuagem
São
pés descalços apaixonados,
na
cadeira do pecado… São beijos
Uma
perna, outra perna, corpos em viagem
São
gemidos de gargantas e desejos
São
seios na gravata
São
almas puras… É belo
Uma
cintura apertada, encanto e beleza
São
loucuras de quem se tapa
Numa
mistura de gestos em caramelo
Bocas
sedentas e braços apertados
Como
sapatos amontoados
José
Alberto Sá
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