Um dia...
Soam os ecos de tristeza, ouço o sino
Ele que faz de mim, um ser para amar
De luto, de vida e de paz, me faço
hino
Que redobra a vontade de sorrir e
acordar
Batem as badaladas que se perdem no
céu
Alguém que morre ou então se vai
casar!
Amargo ou doce sentir, na terra ou no
véu
O nascer para a vida, o silêncio e o
falar
Tudo é história, memória da natureza
Faz de mim ser homem de amor altivo
As trevas que não vejo são tristeza
E o som do sino que entoa é comovido
Acelera meu coração na vontade e na
certeza
De um dia não saberem que terei
morrido
José Alberto Sá
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