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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Sinto-te, sinto-me...

Sinto-te, sinto-me…

Oh, artista de palavras.
Sinto-te, sinto-me no som de uma flauta, que constantemente se faz vento, se faz chuva, se faz amor e me faz prisioneiro da folha em branco.
Uiva-me, como um lobo uiva quando chama a alcateia.
Oh, artista que semeia, artista de lindo manto… És o momento…
Sinto-te, sinto-me neste obrigatório labirinto, nestas ondas magnéticas que soam da flauta mágica do pensamento.
Derruba-me, derruba-me o silêncio que me provoca inspiração, não consigo parar de ondular sobre o vibrar das notas, e escrevo, escrevo, escrevo,…
Oh, artista que abres e desfolhas cada página, escreve e canta, canta cada letra como se fosses voar.
Sinto-te, sinto-me em cada poetizar, em cada verso, em cada timbre que floresce por entre os teus dedos, os meus dedos quando escrevo.
Oh, artista… Sinto-te, sinto-me no som de uma flauta e escrevo, escrevo, escrevo,… É mágico!


José Alberto Sá

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