Sinto-te, sinto-me…
Oh, artista de
palavras.
Sinto-te, sinto-me no
som de uma flauta, que constantemente se faz vento, se faz chuva, se faz amor e
me faz prisioneiro da folha em branco.
Uiva-me, como um lobo
uiva quando chama a alcateia.
Oh, artista que
semeia, artista de lindo manto… És o momento…
Sinto-te, sinto-me
neste obrigatório labirinto, nestas ondas magnéticas que soam da flauta mágica
do pensamento.
Derruba-me, derruba-me
o silêncio que me provoca inspiração, não consigo parar de ondular sobre o
vibrar das notas, e escrevo, escrevo, escrevo,…
Oh, artista que abres
e desfolhas cada página, escreve e canta, canta cada letra como se fosses voar.
Sinto-te, sinto-me em
cada poetizar, em cada verso, em cada timbre que floresce por entre os teus
dedos, os meus dedos quando escrevo.
Oh, artista… Sinto-te,
sinto-me no som de uma flauta e escrevo, escrevo, escrevo,… É mágico!
José Alberto Sá
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