Poema pela noite
a noite é o consumidor da cópula
natural
o cálice se ergue, para que se beba
sodomia e bestialidade… ímpeto colossal
entre movimentos contraídos, a noite é
soberba
o estímulo pelo toque, a respiração
ofegante
a noite se faz consolação, palavras de
amante
no ato sagrado, entre a mente, o
papel e a caneta…
nasce o poema, como se fosse erotismo
puro
nasce a palavra de um cálice bebido
em algo que me desperta!
mais consumo no amor que aturo, sem
medo,
sem muro, sem mal…
mas bem penetrado no seio do poeta…
não há razão, para que o aus não se
atinja
não há lugar na noite, nem na pele
que não valha a pena
existe sim o amar, o amor para que
não se finja
e que ao acordar se olhe o ato, a
loucura…
o poema!
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