Talvez um dia
Pergunta-me…
O porquê destes meus versos
Tristes, alegres e dispersos
De um coração doce e partido…
Pergunta-me…
O poema, que te escrevo comovido
Amargo e mal compreendido
Na pergunta que me colocas…
Pergunta-me…
O porquê da minha vida
Inconstante e diluída
Num olhar e na saliva de mil bocas…
Pergunta-me…
Pela areia, pelo mar
Das ondas tuas que sabem calar
Na pergunta que pões
Pergunta-me…
E talvez te responda um dia
Se para minha alegria
Unirmos os corações
José Alberto Sá
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