Se nua!
Por cada peça tirada, solto
um sorriso em sofrimento
Perco a lucidez
Desaperto a robustez
E agarro com tenazes a
ansiedade do momento
Por cada olhar por ti acima,
sou mártir dessa tua delícia
Cruzo as pernas
Olho montes, ondulações e
cavernas
E agarro amedrontado pelo
desejo de um coração sem malícia
Por cada suspiro, incha-me a
boca com a tua
Não consigo parar…
Só consigo amar…
E agarro tacteando toda a
hipótese de seres minha… Nua
Por cada peça tirada… Quero…
Peço… Vou…
Abro a boca sequiosa
Suado pelo amor de uma rosa
Que agarrada e se sente
amada, pelo homem que sou
José Alberto Sá
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