Lacrimejar
é viver
Eu
escrevo porque já não é ilusão... É beleza ao sol da minha visão... E por muito
bela que seja a lua... Eu amo muito mais se a vejo nua…
Porque
nua é a pureza…
Sim,
o amor está patente nas folhas que vou preenchendo... Mas eu amo sentir olhos
nos olhos, amo sentir a intensidade do arrepio, quando escrevo algo sobre o
amor.
Sim,
o amor é patente nas palavras negras que desenho, o amor faz parte se alguém me
soube conquistar... Alguém que vive e está dentro do meu olhar...
Eu
escrevo momentos, sonhos, vontades, eu tenho essa estrela a brilhar dentro de
um coração que pulsa faminto... Porque vivo, porque sou este ser, porque sinto,
porque sou um homem menino, que sabe sentir a rotação de um mundo, onde o sol
já não vive sozinho...
Quero
também ter aquela cor intensa, simples, verdadeira, capaz de olhar, caminhar,
sonhar, realizar, sentir, sorrir, abraçar e amar… Até à exaustão… Serei o
eloquente que assenta na intensidade da simplicidade.
Quero
chegar mesmo que tenha de me colocar em bicos de pé… Por isso escrevo até
sentir um encaixe perfeito… Alinhar a humildade e arrumar as extremidades
afiadas da falsidade… Olho e sinto… Se me olham…
Sim,
o amor… Lágrimas e sorrisos… Lacrimejares onde o fenómeno é viver no impacto
real…
Eu
escrevo porque já não é ilusão… É beleza ao sol da minha visão…
José
Alberto Sá
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