Extraída
do meu olhar
Revelas-te…
Sempre
te revelas e inovas, a cada momento que meus olhos te saciam.
Revelas-te…
Pelo
refrescante vestido que te adorna cada segredo, cada relevo que não me queres
revelar.
E
eu sempre te procuro desnudar, ao olhar pelas frestas que tens nessa tua nudez
inteligente.
E
não é somente…
Sempre
te convido ao amor, sem que tu percebas… Que louco eu sou!
Louco,
porque te revelas transparente…
E
eu somente…
Queria
dizer-te que és única a ocupar o espaço dos meus olhos…
Revelas-te…
E
o inesperado é sempre o sorriso que faço, porque o faço embebecido pelo mel que
imagino.
Revelas-te…
E
a imaginação acelera e eu inesperadamente vivo feliz… Nem dás por isso, que
louco eu sou!
Louco,
porque queria tanto dizer-te todas as loucuras contigo… Pois contigo eu sonho
acordado, mesmo a teu lado…
E
tu que me sorris, lembras-te? Claro que não! Não imaginas o conteúdo da minha
necessidade… Mas tu és linda.
E
quando te revelas no céu, dentro de um vestido de cetim… Eu procuro sempre o
teu sim…
E
o sim é o conseguir concretizar um toque e que belo é o sentir a tua pele na minha
pele… E a quando de um beijo… Já penso que somos um só…
E
quando te revelas junto do meu ouvido…
Eu
procuro preencher as palavras que recebo e tento sempre sentir teu respirar.
Olho-te
apaixonado e tu não relacionas a leitura do meu olhar, com a beleza da tua
boca… Que louco eu sou!
Quando
te revelas e eu te imagino como eu…
Louca,
pois só dois corpos loucos se dariam bem… Tu sabes e eu também…
Porque
te revelas…
José
Alberto Sá
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