Cupido
O
amor é o tema que se impõe ao quadro que pinto, num cupido que trago dentro de
mim…
Aquele
anjo de arco e flecha que habita, no real da minha meninice…
Amo
namorar… Eternamente…
Amo
a conquista de um fruto, que eu sei pintar… Quando eu imagino e imponho os
óleos escorridos do meu corpo, pela tela sensível… Eu atinjo…
Sou
este ser bizarro que transgride as vontades do seu próprio quadro… Amo, quando
o cupido se solta e me oferece cores de pele… Sabores a mel… Sei lá… Um quadro
pintado com aromas pastel.
Não
quero enganar a quando de um beijo… Amo os lábios vermelhos unidos, mas que
sejam beijos de sincero prazer…
A
censura? Sempre chega, mas para mim é tolerante, basta que eu tenha amado
beijar e pintar a loucura.
É
neste quadro feito de carne moldura, feito de abraços, onde as pernas são
quatro e os braços são imensos por todo o lado…
É
neste quadro que me dou… Me dou ao amor, quando o tema se impõe ao cupido que
trago dentro de mim… Aquele anjo… Que me faz namorar…
Viver…
Sonhar… Amar…
José
Alberto Sá
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