Depois
do caminho
Quando
eu não puder pisar o chão… Quero imenso flutuar em palavras
Quero
imenso que fique tatuado no céu, que a luz desse teu olhar… É algo mágico e
verdadeiro
É
a luz do nosso canto…
Quando
eu não puder… Peço que não me esqueças…
Que
me ilumines, até que os meus pés não toquem o chão, até que a noite e o dia não
precisem de mim.
Que
a luz desse teu olhar seja o meu altar… O brilho que me faz sonhar
Quando
eu não puder pisar o chão para te sentir…
Está
gravado no peito que já é teu, que a luz do nosso amor é a luz que amo… E amo
tanto
Tanto
que um dia… Quando não puder pisar o chão… Olharei tua luz… Teus olhos.
A
sensatez que caminha a meu lado… És tu… Aceitei esse perfume depois de me
ofereceres a tua claridade…
És
a razão de um olhar e o bater de um coração, que um dia não precisará deste
chão…
Quando
eu não puder…
Serás
eternamente o abraço apertado, o coito que não consigo esquecer… Pele veludo,
onde a vontade… É tudo…
Quero
tanto meu amor, que ao me olhar consigas atingir a luz, que consigas sentir a
vibração do meu amor e da minha mão…
Quando
eu não puder pisar o teu chão…
Peço-te
que me olhes de igual forma… Que sejas o reflexo da minha existência…
Quando
eu não puder… O chão terá paciência e recordará os meus passos… Será como um
beijo apreciado e decorado no chão do meu caminho.
Quando
eu não puder… É porque a razão chegou ao fim… Serei eu pelo chão com amor…
Serás no mesmo chão uma flor…
Sempre
na luz de um olhar…
José
Alberto Sá
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