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sábado, 9 de novembro de 2013

Poucos sentirão...

Poucos sentirão…

Poucos me irão encontrar
Poucos saberão o sabor do meu beijar
Poucos não são muitos para contar
Porque os poucos que amo,
são a luz do meu olhar

Ó imensa luz que me contempla a vida
Tu que vieste até mim, naquele dia
Mortal mas divina… Escolheste-me querida
Luz que poucos saberão… Da sua alegria

Vejo fumegar os poucos que não me falam
É ferro, o frio que alguns sentem, áspera ferrugem
Poucos… Muito poucos, são os que não me calam
Porque a luz do meu coração, não acumula morugem

Ó imensa luz que grita à ruína
Tu que me iluminas, na sagaz vontade
És amor… Muito amor para todos, na mesma sina
O tempo que para poucos é humanidade

Com poucos ou muitos, eu vivo no meu espaço
Por isso não ligueis ao que vos digo
Porque são muitos a quem dou abraço
Mas poucos, os que vivem comigo


José Alberto Sá

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