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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Quero-te na luz

Quero-te na luz

Quero-te na minha mente luminosa

Sinto quase a morte pela tua ausência
Não encontro em lugar algum, o teu olhar
Sinto no sono a impaciência
Por não te sentir e te querer tocar

Vaidosa…

Sinto… Não sei se morte ou ciúme
E me embebedo como desgraçado
Não sei se na dor, eu te sinto faca… fino gume
Ou se a dor é vinho doce, ou vinho amargo

Teimosa…

Sinto quase o possuído desejo
O troféu deste meu mundo perdido
Por não encontrar nos meus lábios o teu beijo
Como também não sinto o sol comovido

Quero-te luz na minha mente airosa

Sinto quase a dor numa esfera fechada
Não encontro o astro rei no meu espaço
Sinto um céu escuro, cor trovoada
Por não te sentir apaixonada, em meu abraço

Menina copiosa

Sinto que o brilho te foge… Airosa
E me sinto aluado, por não te dar ternura
Um mundo que te sente como eu, Luz mimosa
Sentido pelo amor que te tenho… Linda e pura

Quero-te luz na minha mente ansiosa

Ó céu, a alma que me atormenta é ela
Não a encontro na luz dos meus braços
Sinto falta do seu sorriso na minha janela
Sinto que me foge ao nó dos meus laços

Flor frondosa

Que veneno é este que me cega as veias
Que procura incessante é esta… Que imensidão
Procuro encontrar no tempo, por entre teias
O dia de hoje que desejo de coração

Beldade esplendorosa

Diz-me tudo, tem piedade de mim
Fala-me de tua vontade e eu me confesso
Luz da minha vida… Meu jardim
Meu viver, meu prazer… vem, eu te peço

Quero-te luz na minha mente caprichosa


José Alberto Sá

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