Quero-te
na luz
Quero-te
na minha mente luminosa
Sinto
quase a morte pela tua ausência
Não
encontro em lugar algum, o teu olhar
Sinto
no sono a impaciência
Por
não te sentir e te querer tocar
Vaidosa…
Sinto…
Não sei se morte ou ciúme
E
me embebedo como desgraçado
Não
sei se na dor, eu te sinto faca… fino gume
Ou
se a dor é vinho doce, ou vinho amargo
Teimosa…
Sinto
quase o possuído desejo
O
troféu deste meu mundo perdido
Por
não encontrar nos meus lábios o teu beijo
Como
também não sinto o sol comovido
Quero-te
luz na minha mente airosa
Sinto
quase a dor numa esfera fechada
Não
encontro o astro rei no meu espaço
Sinto
um céu escuro, cor trovoada
Por
não te sentir apaixonada, em meu abraço
Menina
copiosa
Sinto
que o brilho te foge… Airosa
E
me sinto aluado, por não te dar ternura
Um
mundo que te sente como eu, Luz mimosa
Sentido
pelo amor que te tenho… Linda e pura
Quero-te
luz na minha mente ansiosa
Ó
céu, a alma que me atormenta é ela
Não
a encontro na luz dos meus braços
Sinto
falta do seu sorriso na minha janela
Sinto
que me foge ao nó dos meus laços
Flor
frondosa
Que
veneno é este que me cega as veias
Que
procura incessante é esta… Que imensidão
Procuro
encontrar no tempo, por entre teias
O
dia de hoje que desejo de coração
Beldade
esplendorosa
Diz-me
tudo, tem piedade de mim
Fala-me
de tua vontade e eu me confesso
Luz
da minha vida… Meu jardim
Meu
viver, meu prazer… vem, eu te peço
Quero-te
luz na minha mente caprichosa
José
Alberto Sá
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