Meu pequeno
cofre selado
Quero ver-te
envolta no fato do amor
Que bom
sentir o que me revelas
Quando abres
o cofre escondido
Sinto-te em
cada bocado
Sinto-te na
força do calor
Sinto-te um
mar de caravelas
Sinto-te
como se fosse proibido
…
Minha
pequena quiméra de blusa branca
Quero ver-te
nua, encostada à minha gravata
Eu nu quero
sentir o gemido da tua garganta
Mão na coxa
subtileza farta
Claro! A
cinta de ligas
Que sinto e
percorro
Que me faz
lembrar a aproximação
Não quero
que me digas
Se pela
vontade eu morro
Ou se sinto
a gravata em direcção
Ao mundo do
teu cofre selado
…
Minha
pequena mas inquietante
Menina… bela
sonâmbula esfuziante
Minha jovem
viciosa
Minha
amazona dominadora
Meu pequeno
cofre de essência viscosa
Onde a
gravata de ti é merecedora
…
Meu pequeno
cofre de espartilho
Onde o busto
se ergue em meu regalo
Sinto-te de
corpo enclausurado, me maravilho
Para mim
fechada, se aberta eu não me calo
José Alberto
Sá
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