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terça-feira, 7 de maio de 2013

Fénix


Fénix

Segrega-me a tua função de mulher
És a fénix que arde sem parar
És o renascer das cinzas de um louco pulsar
Olho-te em violento instinto, estejas onde estiver
És o fantasma que me assola
A entranha natura… A bela criatura
Raiz líbida de uma casta que me consola
Frescura…

Segrega-me esse teu cume exuberante
Esse teu movimento que me desperta
És a viagem nua em meus olhos, a cada instante
Mulher…
Espectáculo de curiosidade selvagem
Eu também te segrego, na ranhura da vida
Greta…
És o fenómeno, sejas fácil ou miragem
Correcta...
Sempre serás segregada por mim… Quando despida

Cortejo-te na imaginação que cultivo
Sinto-me primitivo
Quero que pertenças à minha antologia
E sem roupa, pertencerás ao meu corpo nu
Segregada na arte sensual… O meu ser
Com tempo, sem tempo, qualquer dia
Sou eu que te segrego… E a mim és tu
Fénix… Loucura… Mulher


José Alberto Sá

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