Fénix
Segrega-me a
tua função de mulher
És a fénix
que arde sem parar
És o
renascer das cinzas de um louco pulsar
Olho-te em
violento instinto, estejas onde estiver
És o
fantasma que me assola
A entranha
natura… A bela criatura
Raiz líbida
de uma casta que me consola
Frescura…
Segrega-me
esse teu cume exuberante
És a viagem
nua em meus olhos, a cada instante
Mulher…
Espectáculo
de curiosidade selvagem
Eu também te
segrego, na ranhura da vida
Greta…
És o fenómeno,
sejas fácil ou miragem
Correcta...
Sempre serás
segregada por mim… Quando despida
Cortejo-te
na imaginação que cultivo
Sinto-me
primitivo
Quero que
pertenças à minha antologia
E sem roupa,
pertencerás ao meu corpo nu
Segregada na
arte sensual… O meu ser
Com tempo,
sem tempo, qualquer dia
Sou eu que
te segrego… E a mim és tu
Fénix…
Loucura… Mulher
José Alberto
Sá
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