Eu sei… Eu
nunca…
Eu sei o que
escrevo
Eu nunca sou
o inocente
Sou a graça
do poeta, que a tudo me atrevo
Sou em
palavras, certeza ou pacto
Sou o
apanágio, a doação da semente
Falo do bom,
falo do fraco
Falo do bom,
sou e quero… Desejo
Falo do
fraco pela timidez, algum conteúdo
Palavras que
agarro… Mexo… E solto no beijo
Sou sempre
amante da eterna fêmea
Sou sempre
na mentalidade o miúdo
Nas mãos a
côdea, no corpo o miolo da sêmea
Eu nunca
estou inocente
Eu nunca sou
o reflexo da ingratidão
Pois é grande
a doce mentalidade
Na minha veste
máscula, sou prudente
Mulher e pão
Inocente ou
não… Sou verdade
Sou luz, sou
paz, sou amor
Eu nunca sou
somente da mesma cor
Sou muito
mais que sangue nas veias
Sou muito
mais que suor
Eu nunca me
sinto preso nas teias
Sou o que
escrevo do melhor ao pior
Eu sei quem
sou
Eu sou
d’Aquele que me chama
Quem amo e
quem me ama
José Alberto
Sá
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