Desenho-te
Desenho-te
de olhos vendados
Aí… Exploro
melhor a tua nudez
És
omnipresente
Mulher fatal
de lábios rosados
Olhos de
louca tez
Desenhada
por mim, no papel que te sente
Sinto-me em
transe para desfrutar
Aí… Exploro
melhor a inquietação
Os delírios
frenéticos pela tua ausência
Mulher que
preciso conquistar
Perfume de
papoila, elixir da libertação
Corpo de
Osíris na pura essência
Desenho-te
rainha
Dizer que és
minha
Não tenho
essa certeza
Mas sei que
te desenho de olhos vendados
Aí… És o
universo em dois tons, dois sabores
O azul do
céu
O vermelho
dos apaixonados
Duas cores…
Dois amores…
Dois
sabores… Tu e eu
Desenho-te
num mundo interdito
Aí… Sou o
mais astuto
Em ti simulo
o acto, desenho e acredito
Em traços
apaixonados
Faço nascer
a arte… Tu e o teu fruto
Romã
vermelha que desenho de olhos vendados
José Alberto
Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.