Amante do
ódio
Trapo velho
de nódoas gravadas
Tatuado de
negrume
Carrasco das
teias em si depositadas
Olhar negro,
queimado pelo ódio
Pelo ciúme
Vida sem
pódio
Trombose
moribunda
Doente da
alma
Ser
maquiavélico que mais se afunda
Perdido na
agonia da sua calma
Ser que não
sabe perder
Olha
somente, porque está cego
Olhar
penetrante no inferno a arder
Ferrugem
humana no bico do prego
Perverso
capataz do nada
Seu riso de
impostor, hálito podre
Perdido no
tempo, a vida parada
Impregnado
de lodo peganhento
Que seu
corpo cobre
Numa capa de
inveja, ser nojento
Já nem o
sono lhe faz companhia
Já nem o dia
lhe trás sol
Ser afogado
em triste mania
Num mar de
ranho de caracol
Já nem as
nuvens o podem esconder
Já não me
deixa
Somente se
queixa…
Perdido em
meus escritos, pobre ser
Não gosta
mas não me larga,
pobre gueixa
Ser sem
farda
Sem amor,
sem paz
Mente parva
Coitado de
quem assim vive,
infeliz de
quem assim faz!
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